Se já não bastasse a dor da perda de um ente querido, familiares do aposentado Iris Ilson Pizziolo, 79 anos, tiveram que suportar a agonia da espera pela funerária Vila Velha que atrasou três horas para levar o corpo até o cemitério.

Quando o cortejo chegou ao local ele estava fechado, pois já havia passado do horário de funcionamento. O velório ocorreu em Viana e o sepultamento em Cariacica, no último sábado (11), véspera do Dia das Mães.
A família entrou em desespero até que conseguiu contato com um coveiro para poder realizar o enterro. Desta forma, o sepultamento ocorreu por volta das 18h, no escuro, apenas com auxílio das lanternas de celulares, já que nem o local, nem a rua haviam iluminação.
A situação foi ainda mais agravante, pois só havia um funcionário do cemitério para realizar o enterro, e com isso familiares tiveram que ajudar, com pá e enxada a enterrar o corpo, uma situação em que a dor da perda é transformada em revolta pelo atraso da funerária.
Segundo os familiares, a funerária se quer avisou do atraso, e ao entrar várias vezes em contato, eles alegaram que o carro havia quebrado e estava em conserto na mecânica. Ao final do enterro, a empresa arcou com todos os custos do velório.
Vídeo (Imagens: Ludson Cavatti)
Texto: Ludson Cavatti