O radialista Aloisio Ovelha, 55 anos, foi sepultado por volta das 12h30 desta quarta-feira (9), no Cemitério Parque Paraíso.

O velório aconteceu na Loja Maçônica Retidão e Justiça, onde parentes, amigos, fãs, colegas radialistas e irmãos da maçonaria, estiveram para dar o último adeus.
O comunicador fez história no rádio capixaba com seu carisma, uma voz potente, alegre e natural, que encantava os ouvintes. Um dos bordões mais usados e conhecidos de todos, “maravilha maravilha”, foi lembrado várias vezes pelos presentes. Uma das características de Ovelha, além de comunicar, era cantar nas aberturas do seus programas.
De acordo com o deputado federal Ted Conti, assim que ele saiu do interior do estado e foi trabalhar na capital, recebeu do amigo toda a atenção, “ele tinha uma naturalidade tão grande para fazer locução de rádio, que era como se ele estivesse na sala da casa dele falando”.
Para o apresentador da TV Vitória (Record), Fernando Fully, Ovelha era rigoroso e profissional no que fazia, “o Ovelha foi um dos seres humanos mais intenso que eu já conheci, como profissional, como ser humano, como colaborador”.
Fuly era o coordenador artístico na época em que trabalhou com Ovelha na Rádio Gazeta.
Confira alguns depoimentos de pessoas que conviveram o radialista:

“Grande amigo, uma pessoa sempre alegre, sempre feliz, com aquele sorriso aberto, então um cara que não tinha discriminação com ninguém, tratava todo mundo igual”. (Presidente dos radialistas do Espírito Santo Mário Castro).
“Quando eu cheguei para Guarapari, Aloisio Ovelha já trabalhava na antiga rádio Carioca de Guarapari, Aloisio me recebeu muito bem, ele e toda equipe da rádio na época, e era um amigo”. (Radialista Luís Carlos Almeida).
“Ele era meu afilhado na maçonaria, tive uma honra, tive o privilégio de caminhar durante esses anos com ele e sempre demonstrou pra mim, ser um bom homem, um bom pai, um bom chefe de família”. (Padrinho Pedro Moraes).

”Não só pra mim, mas pra muita gente capixaba, ele representa muita coisa, ajudou muita gente, me dava conselho, era o famoso ser humano. (Sobrinho João Pedro).
“O homem tinha uma voz tremenda, o capixaba perdeu um grande radialista que só trazia alegria”. (Ouvinte João Coelho, há mais de 20 anos).
“Sempre alegre, festivo e com aquela voz muito envolvente dele, aquela eloquência toda, isso foi muito gratificante”. (Primo Jorge Pedro).

Aloísio do Nascimento Gomes, começou a sua carreira artística em Guarapari, na antiga rádio Carioca, depois seguiu para Vitória, onde trabalhou na Rádio Tribuna, Gazeta AM e Litoral FM. Mesmo trabalhando em Vitória, ele chegou a conciliar o seu horário e trabalhar na antiga Guarapari FM (Atualmente Band FM) e a extinta Rádio Ativa FM.
Morte
Ele morreu na manhã de terça-feira (8), no Hospital Meridional em Cariacica, devido uma infecção generalizada. Ovelha sofreu dois AVCs em 2017, e estava sendo tratado em casa. Ele estava há 28 anos na Rede Gazeta. Ele deixa esposa e quatro filhos.
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