Em pleno verão 2017, em Guarapari, as cachoeiras do município estão lotadas. Algumas ainda desconhecidas do grande público.
A Cachoeira do Bravin, localizada na comunidade de São Félix, é uma delas. Para chegar ao local, o acesso é fácil.

O visitante deve seguir pela Br 101, e entrar em uma estrada ao lado do Posto de Jaqueira. Enquanto segue viagem, você pode apreciar toda a natureza, ao passar por algumas comunidades. Uma delas é Duas Barras que pertence ao município de Anchieta e fica no limite com São Miguel, já em Guarapari. São 18 km de estrada, com trechos de asfalto e terra.

O pedreiro Edevaldo Ribeth, 48, é morador de Marechal Floriano, região serrana do Espírito Santo, e visitou o lugar pela primeira vez, por indicação de um irmão, “isso aqui não tem nem comparação com a praia”.
A funcionária pública, Marilene Devens, de Ribeirão Pires (SP), de férias em terras capixabas, saiu de Marechal Floriano, onde está hospedada na casa de um irmão, para conhecer o lugar. “Achei outro mundo, totalmente diferente de São Paulo, muito lindo maravilhoso”, descreveu.

A Cachoeira do Bravin, é a mesma, que durante muito tempo, foi chamada, como Cachoeira de Cabeça Quebrada, pois conta a história, que há muitos anos, foi encontrado um crânio de um índio na região. Um dos poços do local, tem aproximadamente 9 metros de profundidade.
De acordo com a proprietária, Tereza Bravin Langa, o nome atual, é uma homenagem ao seu pai, José Bravin que morreu em 2008 e foi um dos primeiros a divulgar o turismo no interior da cidade. Ela informou que a cachoeira fica na comunidade de São Félix, próximo a comunidade de Cabeça Quebrada.

O visitante pode além de tomar aquele banho de cachoeira, ainda saborear um dos pratos preferidos dos visitantes, a galinha caipira, preparado no fogão à lenha. A porção de tilápia, também é muito apreciado pelos frequentadores.
Tereza conta que aprendeu a fazer o prato com a sua mãe, Francisca Maria da Penha, conhecida como Dona Chiquinha, morta em 2013 e um dos segredos, são os temperos colhidos no terreno. “ Minha mãe que me ensinou a fazer o prato, e espero levar esta tradição por muitos anos”, contou emocionada.

No preparo, não pode faltar quiabo. Ele é servido acompanhado, com polenta, arroz e macarrão.
O estacionamento é amplo, e conta com um restaurante, onde são servidos, também várias porções. O local é liberado para fazer churrasco. É proibido levar bebida, que deve ser consumida no restaurante.

Serviço
Cachoeira do Bravin (São Félix) – Guarapari
Funcionamentos: Todos os dias
Horário: 8h às 18h
Entrada: R$ 2,00 por pessoa
Camping – é cobrado R$ 12,00 por pessoa
Informações: (27) 9 9607 2801