Nesta quarta (8), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez um pronunciamento em rede nacional falando da decisão do médico Roberto Kalil Filho de ministrar a hidroxicloroquina como “decisão histórica” contra a pandemia do novo coronavírus e pediu que os ministros estejam mais sintonizados com ele.

Bolsonaro citou o caso do Dr. Roberto Kalil Filho, diretor-geral do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês, que revelou ter usado a hidroxicloroquina em seu tratamento e depois ministrou para outros casos. O presidente afirma que o médico pode ter tomado uma “decisão histórica”, possivelmente salvando milhares de vidas de brasileiros.
Kalil Filho apresentou estado grave da doença, mas se recuperou e espera voltar a trabalhar já na próxima segunda.
Este foi o quinto pronunciamento sobre o coronavírus realizado em um período de menos de um mês. No primeiro pronunciamento sobre o tema, realizado no dia 6 de março, Bolsonaro afirmou que não havia motivo para “pânico” e que o momento era de união.
A segunda fala sobre o tema foi realizada na semana seguinte, no dia 12 de março. O presidente recomendou o adiamento de manifestações que estavam marcadas para o domingo seguinte, devido à recomendação para evitar aglomerações. O próprio Bolsonaro, contudo, acabou participando dos protestos.
No terceiro pronunciamento, Bolsonaro pediu a reabertura do comércio e das escolas e o fim do “confinamento em massa”. No quarto, na última semana, ele recuou no tom de ataque, reforçando as medidas do governo no combate ao coronavírus.
Com informações do Yahoo